O Setor Federal de Transporte Rodoviário da Confederação Geral do Trabalho (CGT) registrou-se oficialmente hoje, um aviso de greve setorial que afetará motoristas profissionais de transporte urbano, interurbano e de carga por estrada, conforme relatado em um comunicado de imprensa.
A chamada abrange ambos empresas públicas e privadas em todo o território espanhol. Esta greve foi convocada em protesto contra a política económico-social do actual Governo relativamente à reforma antecipada e melhoria das condições de trabalho.
Datas de greve:
∙ 28 e 29 Novembro de 2024
∙ 5, 9 e 23 Dezembro de 2024
∙ Começando a partir de 23 de dezembro, a greve ocorrerá por tempo indeterminado.
Cronograma de greve: das 00h00 às 23h59 de cada dia, incluindo os últimos turnos iniciados antes 00:00 horas e estendendo-se até o final de disse mudanças.
Razões para a chamada
∙.- Aposentadoria antecipada sem perdas económicas para os motoristas profissionais devido às dificuldades do trabalho.
.- ∙ Legislação vigente não reconhece a redução da idade de reforma dos motoristas, apesar da elevada exposição aos riscos profissionais e das condições de trabalho extremas.
∙ Condições de trabalho adversas, destacando:
.- Exposição a vibraçõesposturas estáticas prolongadas, movimentação de cargas pesadas, ruídos intensos e exposição a agentes químicos (como gases de escapamento de diesel).
.- Patologias comuns no setor incluem lesões musculoesqueléticas, problemas auditivos e doenças respiratórias.
Demandas da Greve
Os trabalhadores, através da CGT, exigem:
.- AVANÇAR em idade aposentadoria sem redução da pensão. ∙ Melhoria das condições de trabalho, incluindo medidas para reconhecer as dificuldades e perigos da profissão.
.- Controle efetivo da Inspeçãon do Trabalho sobre as condições de trabalho e a elaboração de relatórios sobre dificuldades e acidentes no setor.
Ações e Negociações Prévias:
Antes de convocar esta greve, CGT tentei evitar conflitos através:
.- Aplicativo de reuniões com os Ministérios do Trabalho e da Previdência Social.
∙.- Proposta mediação perante o SIMA (Serviço Interconfederal de Mediação e Arbitragem).
No entanto, a falta de resposta das instituições e empresas levou o sindicato a chame essa greve como medida de pressão para defesa dos direitos trabalhistas no setor.