Baleares é a companhia marítima vencedora na premiação da exploração do linha marítima intercontinental entre Tarifa e Tânger Villeapós a abertura das ofertas econômicas e a avaliação das técnicas na última sexta-feira.
A empresa de navegação submeteu à concorrência a oferta mais sustentável e inovadora com um investimento de 135 milhões de euros no construção de duas balsas elétricas rápidas com zero emissões e capacidade para 800 passageiros, a eletrificação dos portos e o sistema de recarga de baterias. A construção destes dois catamarãs elétricos será realizada em Estaleiro Armon em Gijón e durará dois anos e meio.
O presidente da Baleària, Adolfo Utor, considera que “Baleària apresentou o projeto mais sustentável e tecnologicamente avançado dos três que participaram no concurso”, e afirma que é uma boa notícia para Espanha e Marrocos e também para a companhia marítima que, depois de quase 20 anos a aspirar a operar e modernizar esta rota, consegue vencer com uma solução poderosa e oferta econômica.
Deve-se notar que o Autoridade Portuária da Baía de Algeciras informou sexta-feira o resultado numérico das propostas técnicas e de exploração para a adjudicação do cais número 3 do porto de Tarifa e anunciou a ofertas baratas e comprometimento de tráfego para todo o prazo da concessão, que possuem pontuação matemática e automática, circunstância que permite fazer o cálculo vencedor.
Das três seções em que o concurso está dividido, Baleària venceu nas duas que critérios objetivos (o técnico e o econômico) e na seção baseada em critérios subjetivos (operação) a empresa de navegação teve uma pontuação ligeiramente inferior às outras duas empresas apresentadas. A oferta económica apresentada é, aliás, a mais vantajosa para a APBA.
Adolfo Utor salienta que “enquanto se espera pelo confirmação oficialpodemos concluir que Baleària foi a vencedora do concurso: uma empresa de navegação espanhola com dois barcos elétricos construídos na Espanha.” Utor afirma ainda que “a força comercial e tecnológica demonstrada pela Balearia gerará maior riqueza para o território e favorecerá o aumento da atividade económica e cultural tanto na Andaluzia como em Tânger”.