Quase 30% dos proprietários de veículos elétricos voltarão a usar motores de combustão interna. Isto está de acordo com um estudo da empresa de consultoria internacional McKinsey entre 30.000 proprietários de veículos elétricos de 15 países onde os carros a bateria são mais comuns.
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Os resultados são surpreendentes, pois verifica-se que os americanos estão mais frustrados com as deficiências dos carros sem motores de combustão interna. Com eles, o percentual é o maior, já que quase metade dos entrevistados (46%) retornará aos modelos tradicionais.
A razão pela qual os americanos estão frustrados é a infra-estrutura pública de carregamento inadequada. O programa nacional do Departamento de Energia dos EUA está a avançar lentamente e 9% dos inquiridos estão satisfeitos com o número de estações de carregamento de VE na sua região. Outras desvantagens são o alto custo de propriedade e a impossibilidade de usar um carro elétrico para viagens longas.
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As estatísticas globais não são tão críticas – apenas 29% de todos os proprietários de carros eléctricos inquiridos voltarão a utilizar modelos a combustível na sua próxima compra. Ao mesmo tempo, os especialistas da McKinsey não têm certeza de que o número de compradores fiéis de veículos elétricos crescerá no futuro: o fato é que o desenvolvimento da infraestrutura está claramente atrasado e os futuros modelos de “bateria” se tornarão ainda mais dependentes de cobrança pública.
Outra observação interessante é a crescente expectativa de aumento de autonomia entre os proprietários de carros elétricos. Em 2022, o consumidor médio esperava uma autonomia de 435 quilómetros, e agora a procura é tanta que um carro elétrico deve percorrer até 469 quilómetros sem recarregar.
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