Os países escandinavos estão entre os mais “eletrificados” da Europa. Dados do site Opplysningsrådet para Veitrafikken (OFV) descrevem bem a situação – 91,9% dos carros registrados na Noruega em julho de 2024 eram elétricos.
As vendas de automóveis novos na UE estão a cair
Os números são ainda superiores aos do ano passado, quando os BEVs representaram 81,7% de todos os carros vendidos no país. Os carros com motores de combustão interna representam hoje uma pequena fração dos veículos matriculados, tanto que apenas 45 modelos não eletrificados foram vendidos em julho, segundo o FOV.
Esses 45 “sobreviventes” são, em sua maioria, carros oferecidos exclusivamente em versões não elétricas. O Suzuki Swift lidera este mini ranking com dez unidades cadastradas. De resto, são seis Porsche 911, cinco Mazda MX-5, dois BMW Série 1, dois BMW M2 e duas ambulâncias baseadas no Volvo XC90. O quadro é completado pelo Suzuki Ignis e Vitara, bem como pelo Mazda CX-30.
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Os carros híbridos e híbridos plug-in tiveram um desempenho ligeiramente melhor, com uma quota de 4,8%. No entanto, esta percentagem diminuiu em relação ao ano passado (14%), em parte porque o governo norueguês removeu os incentivos fiscais para a posse deste tipo de carro a partir de Janeiro de 2024.
Em 15 de março, os veículos elétricos a bateria (BEVs) representavam 24,3% de toda a frota de 2,9 milhões de veículos da Noruega, enquanto os veículos movidos a gasolina ainda tinham uma participação de 26,9%, de acordo com dados fornecidos pela administração norueguesa.
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A situação é diferente se considerarmos o número de carros a diesel, que continua em torno de 370 mil no país. Embora a ultrapassagem dos carros a gasolina pareça inevitável, os analistas estimam que serão necessários mais três a quatro anos até que os carros eléctricos ultrapassem os diesel.
Ingvild Kilen Roerholt, chefe de pesquisa de transportes do think tank Zero em Oslo, indicou que os veículos eléctricos poderão ultrapassar os carros a gasolina na Noruega até este ano, apesar de o governo ter removido a isenção de IVA para BEVs que custam mais de 500.000 coroas (cerca de 42.000 euros) já em 2023.
